sábado, 31 de julho de 2010

O conto da Menina e o Gnomo. 5

[...] ela teria de acordar em pleno sábado as 04:00 da madrugada para que seu pai pudesse viajar para São Paulo.
Acordara enfim; Pôs-se a mandar uma mensagem via 'pensamentos' para seu adorável e enigmático gnomo.
Quando levantou, calçou suas pantufas verdes, esticou a cama cor-de-rosa, abriu a janela já empoeirada pelo tempo, e caminhou ate o banheiro. Lavou o rosto, e ao olhar para o espelho.. como se por um encanto de magia.. O gnomo viera a sua mente, (como de costume, daqueles últimos dias).
Caminhou vagamente ate a cozinha, colocou suas 2 fatias de pão na torradeira, e preparou seu café.
Terminado seu café, caminhou de volta ao banheiro, tomou seu banho, escovou os dentes e pôs-se a trocar de roupa.
Passou sua maquiagem, ( já gasta pelo uso continuo), colocou o celular no bolso e partiu á trabalhar.
Estranho, o gnomo não lhe dera noticias; Estranho, ele não saíra de seu pensamento desde o despertar da madrugada.
Com um ar de tristeza, sentou-se para esperar o tempo passar.
E como um passa de magica, recebera um sinal do gnomo; Ó, mas sua felicidade agora estava renovada.
Respondera a ele, suas perguntas; Trocaram conversas e novidades como á dias faziam.
Que sonho, sua alegria retornara.
Com um sorriso largo, branco e verdadeiro, começou a escutar melodias por ele mencionadas em conversas outroras.
Precisaria ela, de mais alguma coisa naquele momento?
Responderia ela á você, que não; Pois se ele estiver com ela, alegria é que não lhe faltara..

E é por experiência própria que lhe digo isso, caro amigo...
Melissa.

O conto da Menina e o Gnomo. 4

[...]ela não sabia se aquilo era amor; Ou melhor, ela sabia sim.
Então colocava a dizer para si mesma:
-Não é amor, não é paixão! É ao mesmo tempo, tudo isso. Mas não tudo isso..

Pensava, falava, sentia.. tudo em relação á ele; Um completo estranho podemos dizer.
Viram-se por apenas uma e maravilhosa vez, e como poderia ela dizer que sentia algo muito maior do que amizade por ele?
Estranho, diferente e completamente normal.
Sentia isso, como se fosse o sentimento mais transparente e fácil de se decifrar.. Sentia uma alegria inexplicável com uma simples conversa. Queria tê-lo para si mesma, o quanto mais rápido possível.
E ele dizia sentir o mesmo; Estranho não?
Ele, comprometido com uma menina pela qual sentia um enorme afeto, ou ate mesmo amor, decidira deixa-la para seguir com ela, a Menina da qual relato esta historia.
Segundo, minutos, horas, e ate dias se passam com o mesmo movimento: os dois em plena sintonia, clima de romance e paixão de novela mexicana (ora podemos ser realistas).
E mesmo assim, ela se sentia atordoada com seus sentimentos..
Confusa, intimidada por muitos dizia apenas:
- Quero poder seguir junto dele, quero poder dormir, sonhar e acordar com ele. Basta que ele sinta o mesmo; Me torne mais feliz.. E venha me buscar para o mundo dele. Afinal, aqui onde eu vivo.. as pessoas são normais demais para nós dois..


Melissa.

Voce não me ouviu dizer:

-não vou dizer que não sofro, que não sinto; Isso seria o mesmo que dizer, que o que carrego do lado direito do peito, é apenas uma pedra.. e não um coração.
Mas, eu preciso seguir em frente! Entenda-me, não consigo ficar presa, isso já faz parte de mim.
Preciso voltar a respirar brisa leve.. preciso sentir-me completamente solta; Isso eu não sentia junto á ti.
Mas sinto, sinto com todas as minhas forças, que tudo que vivemos foi lindo, foi uma maravilhosa lembrança de um amor, talvez.
Que por culpa do tempo, ou por pura culpa nossa, acabou.
Mas não me julgue insensível, ou cruel demais pra você; Pois fora você quem não me impediu de ir embora da sua vida, fora você.. quem me deixou partir, com um ultimo beijo de adeus...


quarta-feira, 28 de julho de 2010

O conto da Menina e o Gnomo. 3

[...] e ela, desligou seu computador, encaminhou-se para o banheiro, escovou os dentes; Partiu em meio a escuridão do corredor, para seu quarto. Levantou suas cobertas, afofou seu travesseiro, e pôs-se a dormir.
Começou a se recordar de momentos bons que tivera em uma noite passada, uma noite tão diferente que ate hoje ainda conseguia sentir a brisa leve da noite.
Uma noite tão diferente, que ainda conseguia sentir o perfume.. de toda aquela magia;
No mesmo instante o sono viera-lhe como um tiro certo.. Afinal já eram quase 02:00 da madrugada.
E o que estava fazendo ate agora acordada, perguntaria-lhe seu pai na manha seguinte..? Ela lhe responderia:
-Eu pai, bom.. Eu falava de amor..


Melissa.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Esta noite,

sinto-me horrivelmente desamparada.
Solitária, mesmo com a multidão em minha volta.
Sinto-me, além; Sinto-me esvaziada pela confusão que tornou-se a minha vida em apenas 4 ou 7 dias.
Estou agora, atordoada com tudo isso. Sentimentos inacabados, possibilidades provavelmente impossíveis.
E me diga agora, quando isso poderá acabar?
Ou me digas quando isso acaba, ou me diga como isso poderá acabar comigo.
Encontrei algo muito mais viciantes do que as drogas que eles usam;
encontrei meu vicio em você.
Pare já com isso, direi a mim mesma,
mas justo agora, que a minha abstinência de você não poderá cessar.

Pensamentos que surgem durante a noite.

Para ela,

não havia motivo algum para que se pusesse a chorar, porém ao chegar a madrugada, fora isso que ela fizera.
Em prantos, com as pálpebras inchadas pelas lágrimas, ela se sentia desesperadamente isolada, confundida. Não sabia ela, a conhecedora de toda sabedoria, diferenciar agora algo simples: seus sentimentos.
Algo que ela, ultimamente aplicava muito mais valor do que antigamente.
Seu choro cessou; lágrimas pararam de rolar em sua face; e com isso veio lhe a pergunta: Por que me sinto assim?
Por segundos, ou por pequenos minutos, sentira algo forte, algo estranho. Uma explosão de sentimentos, emoções e recordações correu-lhe a mente.
Ó, o que seria isso?
Uma falha devido a idade? Acreditava ela que não, pois com apenas 15 anos isso seria algo muito mais estranho, do que ter de admitir que não sabia se estava perdidamente apaixonada, ou se sentira apenas a horrível,
saudade.

Pensamentos que surgem durante a noite.

O que me apavora;

é sentir a tua falta, é querer estar contigo; é isso que me apavora.
Querer te sentir, te ouvir, te calar com meus beijos.
Sussurrar em teu ouvido, prazeres que ate hoje, eram um segredo meu e de meu coração.
Sentar ao teu lado, olhando o mar, sentindo a brisa suave da noite, é isso, o que definitivamente me apavora.
Você, quase irreal, quase surreal..
Como posso eu, que ate hoje desaprovava qualquer citação de: o 1º olhar, química, e etc, Posso então hoje, agora, dizer que, isso aconteceu comigo?
Estranho não?
Isso é o que me apavora.
Mas, quer saber?
Deixa isso me apavorar, e vem pra perto de mim.. Antes que eu vá pra perto de você [...]

Um relato realista e poeticamente romântico.

O conto da Menina e o Gnomo. 2

[...] e ela sonhara com um mundo tão mais iluminado após aquela noite; Na realidade ela nem dormira; apenas tentava pressionar suas pálpebras bem, mais bem forte para que logo o sono viesse.. Porém a imagem naquela noite, não lhe saíra de sua mente.. e tão pouco de seu coração, que desejara, ou melhor, necessitava de mais magia.
Magia intensa e incesta. Magia, enfim.. magia.
Quando ela acordara.. bom, nem preciso lhe contar de certo o que eu vira certo?
Sorriso largo, cabelos soltos e levemente embaraçados pela movimentação intensa da noite. Aquele despertar magnifico, que exalava alegria e magia ao mesmo tempo.
Tivera sonhos tão lindos essa noite.
Levantou-se de sua cama, desarrumada e cor-de-rosa, para lavar o rosto; Com a face rosada, como a de uma criança que acabara de ganhar o presente de natal do papai-noel; sorriu em frente ao espelho, como se fosse dar um bom dia para si mesma, ou melhor, para sua própria alma. Que estranho, a tempos não fazia isso...
Na realidade, desde a quebra de seus sentimentos por um antigo dito, menino.. ( mas isso não importa agora).
Continuando seu despertar, pôs-se a tomar seu banho matinal. Que estranho, sua pele parecia-lhe mais macia.. ou era pura impressão magica?
Depois, tornou a seu quarto, que escondia muito mais segredos do que aparentava, e trocou-se de roupa; Como se fosse para um baile real de mascaras.. colocou sua roupa mais alegre, mais bonita que guardava em seu armário cor de madeira velha.
Preparou-se para a luta, não não, não uma luta por posses, ou por dinheiro. Sua pequena luta de ter que voltar a realidade..
Preparar seu café, ligar seu computador que mantinha como ídolo, acordar sua irmã..
e mais uma vez, viver um dia como outro qualquer, pois já era segunda-feira denovo.
E pior ainda, ter de passar o dia, como se nada houvesse acontecido na noite passada.. passar o dia quieta, e sorridente apenas.
Nada de pular, gritar, ou saltar de alegria.. lembrando da noite que tivera.
Afinal, ela é apenas uma menina...

Melissa.

São

[...]em dias assim, em que a chuva cai e que a cidade parece vazia.. eu me sinto com uma enorme vontade de ter um amor.
um amor, melhor, é. Melhor e mais poderoso do que minha mente, do que eu mesma.
E quando vejo um casal de namorados juntos, dividindo um mesmo guarda-chuva, esquentando um ao outro, exalando paixão.. exalando carinho; eu me recordo que não tenho um amor assim.
Eu torno á ouvir musicas tristes, procuro um casaco esquecido no armário, ou um jeans surrado para andar nas ruas molhadas e empoçadas.
Ligo meu MP3 no ultimo volume, cubro minhas mãos com a manga do casaco, e ponho o capuz.. Sozinha, estranhada talvez, caminho pela cidade. Ando pela praia como se fosse a ultima vez que eu pudesse vê-la...
Ainda pensando no amor;
ainda pensando que você poderia estar junto á mim, segurando o nosso guarda-chuva com a mão direita, e minha mãos geladas com a esquerda..
Me abraçando, me beijando, me fazendo rir com as suas piadas antigas; ou com nossas musicas e bandas prediletas.
Tendo-me em seus braços agora, poderia me fazer mais feliz certo?
Ou imaginei você perfeito demais pra mim?
Bom.. são em dias assim, em que a chuva cai,
é que eu sinto a extrema vontade de ter você comigo.

Pensamento que surgem durante a noite.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O conto da Menina e o Gnomo.

[...] ela saiu de casa mais cedo do que o comum. Partiu, sem rumo algum.
Chegara em seu ponto final; descera em meio a multidão.
Contundida, procurou pelo gnomo, e não o achou.
Pouco tempo depois, o encontrou. De certo como imaginara.
Partiram, ambos sem rumo.
Na realidade, nem sabiam qual o real motivo de estarem ali; propriamente para se conhecerem ou por pura diversão.
Rodearam a cidade, ele com sua experiência gnomatica lhe mostrou lugares ate ontem desconhecidos para ela.
Conversaram por horas, sobre coisas fora do comum. Sobre mundos perdidos, sonhos inacabados, e ate mesmo o futuro desejado.
Ela, bom, ela estava feliz, de uma forma igual e ao mesmo tempo completamente diferente.
Era a hora da sua partida, ela teria de voltar para a sua realidade.
O gnomo a levou ate o ponto de sua jornada..
Enfim, com algum acontecimento agora me esquecido, ele a levou para sua casa, em seu trenó magico; mas sem renas os puxando. Apenas com a força do vento; apenas com a força do sentimento.
E foi uma viagem extraordinariamente magnifica e inesquecivel.
Com o vento lhe soprando a face, já escura com a noite.
Com a lua, transformando a neblina e solidão daquela cidade, em pura magia.
Em tudo que ela sempre desejara sentir.
Que noite; Pena que tivera fim.
E quando ela chegou no portão de sua casa, olhou para traz esperando -lo de novo, e ele por sua vez sumiu.
O gnomo diferente e ao mesmo tempo parecido com ela, sumira como brisa leve.
Esse sim, seria um bom motivo para não querer dormir aquela noite.
Gnomo, gnomo.. será que ela o viria outra vez?
Ou essa seria sua maravilhosa e única visita?
Essa seria sua única interrogação, daqui pra frente...


Melissa.

sábado, 24 de julho de 2010

Eu sei que...

[...]é preciso recomeçar, quando o sentimento já não é o mesmo;
é necessário esquecer todos os momento ruins, e lembrar apenas dos bons;
é indispensável, pensar no futuro, e deixar para traz, o bem dito, passado.
E é isso que eu vou fazer..
Recomeçar a viver, esquecer as velhas lembranças dos erros que cometemos, e pensar, refletir.. sobre um novo momento, um novo sentimento, um novo amor, talvez.
E sabe o por que de tudo isso?
Por que ainda sou uma garotinha; Sou mutavel; Preciso de adrenalina; Meu vicio é quebrar a rotina.
Eu, não estou nem um pouco afim, de saber qual é a sua opnião sobre isso.
Por que logo, voce ira mudar também...

Pensamentos que surgem durante a noite.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

"

em quantos milésimos de pedaços, um coração pode ser destruido e ainda continuar batendo?
Quais, serão as proximas armadilhas?
O que mais, a vida vai tirar de mim?
Não existe mais alma, nem aureola; não.
Chorar, gritar, correr, não adiantam mais, na realidade nunca adiantaram.
Coração vazio, incertezas e mentiras. Tudo aquilo que se mantivera por anos e anos como base, agora não passavam de.. areia, de ruinas.
E assim, eu enterro tudo oque eu puder amar.
E assim, minha unica vontade é fugir! Morrer! Mas do que isso me servira? Poderão nem chorar por minha morte, poderão ate.. não sentir minha morte.
Sinto-me vazia, ou pior: esvaziada. Pela ignorancia, pelo desafeto, ou melhor por uma pessoa chamada mãe.
E ate meus sentimentos mais lindos, e coloridos que eu criava, e sentia.. sumiram.
E agora eu te pergunto: do que vale então essa vida?
Se VOCÊ, não sabe a resposta..
imagine eu.

Diário de uma alma perdida.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

o motivo de tanta felicidade;

[...] ela estava feliz com tudo que a vida estava lhe mostrando. Primeiro as amizades, depois o pai, e logo após, bem maior e mais bonito o dito amor.
O que mais ela queria?
Nada, nada dizia ela pra si mesma.
Era tudo muito mais colorido agora, era tudo muito mais mágico. Até o sol, brilhava mais do que o normal, e por incrível que pareça ate a escola estava-lhe um pouco mais agradável.
Aonde estavam agora os problemas? Todos descansando para um dia voltarem..
Porém o momento agora, lhe pedia apenas para sorrir. E como se por encanto, seus lábios se entreabriram lhe causando um enorme, e expontâneo sorriso; largo, branco, e contagiante.
A vida agora lhe dava os braços abertos, e não as costas.
A vida, lhe pedia um sorriso..
e não mais as lágrimas sofridas e vividas de sempre. Ou melhor, de antes.
Sorrisos, alegria..
era só isso que ela podia expressar.

Sem mais detalhes sobre a felicidade que se passa em minha mente agora.